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segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Meu motivo de viver

Meu motivo de viver




Quero morrer mil vezes antes de te esquecer,

Irei-me arrepender do dia em que nasci.

Deixarei de existir, não pararei de chorar,

Por que nasci pra te amar, e vivo só para ti.


No teu corpo me completo, és minha alma irmã,

Sou teu em todas manhãs, meu alimento? Teu beijo.

Os teus seios, meu desejo, sois minha festa pagã,

O teu sabor de maçã alimenta meu ensejo.


O nosso amor se renova, pois é novo á cada dia,

Teu riso, minha alegria; o teu corpo, meu prazer,

Alimento teu viver, nossa paixão, alquimia,

Nosso abraço, afrodisia; não vivo sem ter você.


Nascemos um para o outro, disso eu tenho certeza.

Não haverá outra riqueza, além desse sentimento.

Passo o dia em desalento, é tamanha a mofineza,

De imaginar a pobreza, que é perder teu alento.


Se um dia me deixares, certamente morrerei,

Pois bem sei que provarei do fardo da solidão,

Viverei sem remissão, da vida deslembrarei,

Do meu leito eu farei, minha autopunição.




Por faustopoti.