Beijai-me com teu lábio insípido,
E aconchegai-me, corpo inóspito,
Sugai o meu cerne, tão límpido,
Superai meu amorfo agnóstico.
Cubrais-me, oh manto encarnado,
Dilacerai minh’alma empírica,
Levai o meu ser crucificado,
Ao som de uma reles lírica.
Montai este fétido corpúsculo,
E corroais de vez minha tez,
Bebei o suor de meus músculos,
Meu sangue, todo ele bebei.
Por faustopoti.
Nenhum comentário:
Postar um comentário