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segunda-feira, 12 de maio de 2008

Água pr’eu beber.




Quando se chega a tardinha, e o sol vai ao poente,

Num vermelho reluzente, desenha-se o arrebol.

Apaga-se a luz do sol, o pó se aquieta no chão.

Silencia-se meu torrão, ao canto do rouxinol.


Por traz de uma algaroba, ou quiçá um carrasqueiro,

Surge um lindo luzeiro, á clarear o meu sertão.

O luar faz-se então, tal um grande candeeiro,

Alumiando o terreiro, aveludando meu chão.


Sentado ao meu alpendre, refletindo a natureza,

Imaginando a beleza, como seria então,

Esse meu lindo sertão, com águas do São Francisco,

Não teria outro aprisco, o luar do meu sertão.






Por faustopoti.

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