Água pr’eu beber.
Quando se chega a tardinha, e o sol vai ao poente,
Num vermelho reluzente, desenha-se o arrebol.
Apaga-se a luz do sol, o pó se aquieta no chão.
Silencia-se meu torrão, ao canto do rouxinol.
Por traz de uma algaroba, ou quiçá um carrasqueiro,
Surge um lindo luzeiro, á clarear o meu sertão.
O luar faz-se então, tal um grande candeeiro,
Alumiando o terreiro, aveludando meu chão.
Sentado ao meu alpendre, refletindo a natureza,
Imaginando a beleza, como seria então,
Esse meu lindo sertão, com águas do São Francisco,
Não teria outro aprisco, o luar do meu sertão.
Por faustopoti.
Nenhum comentário:
Postar um comentário