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segunda-feira, 19 de maio de 2008

Loucura, ou insanidade?

O que difere a loucura da insanidade? Não sei... Não, não sei de verdade. Será a loucura, o caminho do romântico?... Do artista?... Dos santos...? Não sei.

- Mas sei o que é insanidade... ah, isso, eu sei... Pois eu mesmo sou um insano, sou um alucinado, vivo rindo do pecado, e sou, também um profano.

Revivo as almas mortas, e tento dar-lhes vidas, beijo-lhes ás bocas tortas, magoou suas feridas, dispo-lhes de suas vestes, livro-lhes de suas pestes, abro-lhes avenidas.

Sou sem tino... Sou um desatinado, um demente, alucinado, repleto de amor.

Ouço vozes, vejo imagens, sinto ao tato minha amada; e na solidão da madrugada, sigo com ela, a viagem... Mas, no silêncio soturno, escuto a outra chamar, e em meu desperta noturno, em minhas lagrimas, vou, me purificar.

Ela diz ao meu ouvido, -onde duvido escutar-, que sou eu, suprimido, e devo, com ela passear.

As minhas ouças alcança, os mais longínquos chamados, e fico preocupado com a minha insanidade, tenho apenas pouca idade, e já me sinto um ancião, o fardo da solidão, e os chamados de outrora, faz-me nessa hora, perguntar:

É loucura amar? É insano sorrir? É triste ficar? Ou é melhor partir? Partir para não ficar, enlouquecer por amar, chorar por ter que ir... Com outra me encontrar.

Já não sei o que se passa, o que embaça minha mente... Sei bem que não sou louco, mas estou quase demente, pois a minha mente, mente; dizendo: demente é pouco.

Mas é boa a insanidade que vivo nesse momento, quem dera fosse esse vento, só ele pudesse me banhar; tocar-me amenamente, beijar-me a tez sofregamente, eu viveria alegremente, a insanidade de amar.

Por faustopoti.

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